sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ILLNATH - CAST INTO FIELDS OF EVIL PLEASURE (2003)




Olá, crianças.

A família aumentou. Agora temos 3 seguidores. Todos seguidores do InVerbis.

Pessoal, vocês não entenderam muito bem a brincadeira. Eu só comento os álbuns quando as pessoas sugerem. Então, acontece o seguinte: temos o álbum da vez, o próximo álbum e o outro da fila. Sempre assim. Então, agora queimei (ui) um cartucho, com esse disco do Illnath, então, teremos o próximo da vez (o do Slade, que estava na fila no último post) e na fila um disco proposto pela Dona Anja. Depois disso, alguém tem que sugerir um disco, porque senão eu fico sem discos na fila. Daí, me resta esperar até alguém ler essa porcaria e sugerir algo. Não precisa ser apenas rock, já disse, pode ser aquele disco velho de xaxado da sua irmã.

Bem, vamos à análise da obra.

Quando eu vi essa banda de Black Metal na fila, imaginei que ia ser uma experiência horrível, pois a última banda do estilo que ouvi foi o Venom lá pelos idos de 1995. E o disco já era velho (Black Metal, de 1982). Na época eu tinha xx anos (Glória Maria mode on) e depois que ouvi Venom, coincidência ou não, comecei a ter azar em tudo. A menina que eu gostava me deu um fora, repeti de ano e pra piorar tudo, meu pinto diminuiu 10 cm, o que me deixou com a mixaria de 34,8 cm. É claro que creditei tudo na conta do capeta. Depois disso, bani o Black Metal do meu som.

Felizmente, como tudo o que o ser humano faz dá merda evolui, o Black Metal também seguiu seus passos e hoje possui até vertentes como o Black Metal Sinfônico e o Black Metal melódico.


Este álbum foi uma grata surpresa por aqui. Imagine o que aconteceria se alguém enfiasse uns 5 abacaxis com casca na bunda do Pato Donald. O som produzido seria semelhante à voz do vocalista. Na verdade, seria semelhante à voz do vocalista da maioria das bandas de Black Metal Melódico.

No instrumental, a banda é um absurdo, pesada e avassaladora do início ao fim, com grandes momentos o tempo todo. Logo a primeira faixa é pretexto pra destruir tudo o que estiver em um raio de 100 Km.

Além da primeira faixa, merece destaque a faixa-título. Se você não conhece o estilo, é um excelente CD para se introduzir (ui).

CD bom para: entrar na torcida do Vasco com a camisa do Flamengo.

Ouça, ame e compre.

Lista de músicas:

1 - Zetite
2 - Behind The Mirrors
3 - Cast Into Fields Of Evil Pleasure
4 - Temporary Borders
5 - The Creators Biggest Pride
6 - Gloomy Gathering
7 - Bring Down The Witching Hour
8 - By The Hands Of Violent Winter
9 - Frozen Constellations



Próximo álbum a ser comentado: Slade - Slade in Flame
Na fila: MTV ao Vivo - Planet Hemp

sábado, 19 de setembro de 2009

AC/DC - HIGHWAY TO HELL (1979)

Olá, queridos leitores (na verdade, deveria dizer "querido único leitor").

Momento marcante para o blog: nosso primeiro seguidor - Dr. Claudinei, leitor assíduo do InVerbis. Infelizmente, não temos prêmio para o primeiro seguidor, mas podemos combinar um chope por minha conta, caso venha ao RJ.

Vamos à obra a ser analisada hoje.

Esse disco foi sugerido pelo leitor Júnior (http://projeto-kraft.blogspot.com/).

Esse faz parte da discografia básica de qualquer pessoa que curta rock. Não importa se você ouve Hard, Thrash, Death, Black, White, Blue, Green ou Pink. Se você não conhece esse disco, ou é poser ou é emo. Ou ambos.

Highway to Hell é o 6º disco do AC/DC e é o último gravado pelo vocalista Bon Scott, que saiu do posto de motorista da equipe para assumir o microfone da banda. E o fez com competência, até a sua morte prematura.

Na verdade, é um disco que dispensa muitos comentários. É um retrato perfeito daquele hard rock com pitadas de blues que nunca perdeu seu espaço. As letras (como sempre) falando de amor e mulheres, com raras exceções Os músicos, apesar de tocarem bem seus instrumentos, não ficaram se masturbando (musicalmente falando, claro). Apertaram o REC, deram o recado deles e depois deram o STOP. Simples assim. Sem longos e chatos solos de guitarra, nem nada.

Todas as músicas do disco são um convite para balançar a cabeça sem parar, mas os destaques ficam com a faixa-título e "Touch too Much".

CD bom para: fundo musical de partida de strip poker.

Não deixe de comprar, se gostar do que ouvir.

Lista de músicas:

1 - Highway to Hell
2 - Girls Got Rhythm
3 - Walk All Over You
4 - Touch Too Much
5 - Beating Around the Bush
6 - Shot Down in Flames
7 - Get It Hot
8 - If You Want Blood (You've Got It)
9 - Love Hungry Man
10 - Night Prowler


Próximo álbum a ser comentado: Illnath - Cast Into Fields of Evil Pleasure
Na fila: Slade - Slade in Flame

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

WARRANT - CHERRY PIE (1990)

Esse álbum foi sugerido pela Kétlin, leitora deste blog e do InVerbis. Faça como ela e os leitores Iago e Júnior e sugira um álbum para que eu possa dar minha opinião sincera sobre ele.

O Hard Rock é um dos estilos mais interessantes de Rock. Os caras falam de amor e putaria (não necessariamente nessa ordem) o tempo todo. Tudo isso com um monte de bacnkigbacking vocals cantando "OOOOHHHHH" e "AAAAAAAHHHHH" o tempo todo.

Esse disco não é diferente. A própria faixa título (que por sinal tem um clipe divertidíssimo - me amarrei na batera vermelha!) contém algumas metáfodas (ops) para algumas coisas sacanas, como por exemplo "Well, swingin' on the front porch/Swingin' on the lawn/Swingin' where we want/'Cause there ain't nobody home", "Swingin' in there/'cause she wanted me to feed her/So I mixed up the batter/And she licked the beater" (o verbo to swing, neste caso, é uma referência aos movimentos do ato sexual e também uma menção ao "swing", também chamado carinhosamente de "troca de casais" no Brasil. Ou seja, putaria.

O próprio nome da faixa título é uma referência ao órgão genital feminino (chamado pelos médicos de "vagina", mas você conhece com outros nomes sujos que seu pai te ensinou). "Cherry Pie", em inglês, significa "torta de cereja". "Cereja" é uma gíria em inglês para mencionar a virgindade de uma mulher e a torta pode ser usada como objeto sexual (duvida? Olha aqui), além de ser uma gíria para a perereca feminina. Em uma tradução livre, eu diria que "Cherry Pie" é o mesmo que "pastel de cabelo" aqui no Brasil.

As músicas não são lá um primor, mas as músicas rápidas são empolgantes e as baladas são interessantes e praticamente um convite para aquela noite romântica que você está idealizando desde que estava na 6a série.

Difícil até de mencionar os destaques do CD, já que ele é bem homogêneo e cheio de músicas bacanas, mas se eu fosse recomendar algumas deste CD, diria para você "Mr. Rainmaker" (solo de guitarra lindo) e "Blind Faith" (Não, não é aquela do Dream Theater, nem versão em inglês para "Fé Cega, Faca Amolada").

CD bom para: dar aquele bom amasso (com as músicas lentas) e para aquela perseguição de carros (com as mais rápidas).

Ouça. Se gostar, compre.

Lista de músicas:

1 - Cherry pie
2 - Uncle Tom's cabin
3 - I saw red
4 - Bed of roses (Não é a do Bon Jovi, lógico)
5 - Sure feels good to me
6 - Love in stereo
7 - Blind faith
8 - Song and dance man
9 - You're the only hell your mama ever raised
10 - Mr. Rainmaker
11 - Train train
12 - Ode to Tipper Gore
13 - Game of war (demo)
14 - The Power (demo)

Próximo álbum a ser comentado: AC/DC - Higway to Hell
Na fila: Illnath - Cast Into Fields of Evil Pleasure

terça-feira, 1 de setembro de 2009

TOTO - FALLING IN BETWEEN (2006)


O Toto é uma banda que emplacou sucessos que marcaram os anos 80. Quem , com mais de 25, nunca deu aquele amasso no carro ao som de "I'll be over you"? E quantos não deixaram de avançar no sinal verde porque estavam entretidos com a harmonia de pérolas como "Africa" e "Rosanna"... Porém, de uns tempos pra cá, a banda produziu discos de pouca expressão na mídia (não que não fossem bons, mas acho que o som dos caras ficou menos pop).

Este é um exemplo. O disco é bem recheado de influências de blues e algo de jazz, sem perder muito de vista a levada pop que consagrou o Toto como um ícone. É um disco mediano, que tem como ponto forte a belíssima "Bottom of your soul", que, na minha opinião é uma das melhores músicas do Toto, senão a melhor. É um show de letra e música. Merecem destaque também as faixas "King of the world" e "No end in sight".

Vale a pena dar uma conferida. É um bom disco pra se ouvir bebendo um whisky e conversar fiado ou jogar um poker. Se gostar, compre.

Lista de músicas:

1 - Falling in between
2 - Dying on my feet
3 - Bottom of your soul
4 - King of the world
5 - Hooked
6 - Simple life
7 - Taint the world
8 - Let it go
9 - Spiritual man
10 - No end in sight


INICIANDO OS TRABALHOS

O que acontece quando um advogado maluco resolve comentar um disco por post, aleatoriamente? É essa a proposta deste blog. Não sou crítico de música, consigo apenas tocar um violão bem de leve, mas se eu fosse bom nisso, não teria me tornado advogado, não é verdade? Não que eu seja um graaaaaaaaaaaaaaaaaande advogado, mas...

Então, a idéia é essa: vou ouvir um álbum aleatoriamente e colocar minhas impressões sobre o disco aqui.

Você deve estar pensando: "como ele vai ouvir álbuns de uma forma totalmente aleatória e justa?" Simples. Quem escolhe o álbum é VOCÊ, leitor. Sugira os álbuns nos comentários do blog, de preferência colocando o link para download. Vale disco de qualquer tipo: rock, pagode, xaxado, ponto de macumba ou até aquele CD demo da banda de metal pornocore do seu amigo. Será resenhado aqui.

Como lançamento do blog, o primeiro álbum a ser resenhado no blog foi escolhido por mim mesmo. E assim o será enquanto ninguém sugerir um CD para resenhar.

Estou aberto (ui!) a sugestões.

Aquele abraço.